SER FELIZ
Quem
não almeja ser feliz? Todos nós, cada um à sua maneira, procuramos a felicidade.
Uns procuram-na na família, ou na realização pessoal, atingindo objectivos
pré-estabelecidos. Outros, procuram-na no amor, na fama, nos bens materiais, nas
viagens ou mesmo na ociosidade. Mas será que algum de nós a encontra
realmente?
Se
a procuramos na família, esta nem sempre corresponde ao que esperamos, porque se
nos dedicamos apenas à família, de alguma forma, esperamos sempre retorno à
nossa dedicação quer seja consciente ou inconscientemente. Os nossos entes
queridos, habituados que estão a ser mimados, nem reparam no nosso esforço para
que tudo corra harmoniosamente.
Se
a procuramos apenas na realização pessoal, vai ser mais uma frustração, porque
nem sempre conseguimos alcançar essa realização, e muitas vezes, insatisfeitos
por natureza, queremos sempre mais e mais.
Quando
a procuramos no amor, mesmo que este seja correspondido, criamos expectativas
que depois se traduzem em frustrações, porque, não raramente, o outro não está
preparado para nos devolver o que tão ansiosamente
damos.
A
fama, dá-te projeção para o mundo, mas o teu Eu está
só.
Bens
materiais, podem dar-nos conforto, mas nunca nos darão bem-estar psicológico, se
não estivermos conscientes de quem somos, na realidade. O luxo com que por vezes
tentamos preencher a nossa vida, é uma capa que nunca será suficiente para nos
agasalhar.
Podemos
fazer viagens maravilhosas, mas nunca nos iremos sentir felizes se andarmos no
caminho errado. E é tão fácil errar no caminho!
A
ociosidade, apenas nos conduz à ignorância e ao embrutecimento
mental.
Então,
onde poderemos encontrar a felicidade?_
Interrogamo-nos!
Na
verdade, a felicidade que procuramos está tão fácil de alcançar, é tão acessível
a todos nós, e tão poucas vezes a encontramos, distraídos com coisas exteriores
a nós, à nossa verdadeira essência.
Para
a encontrar, basta olhar para um lugar que está sempre ao nosso alcance, que
apenas nós temos acesso. Dentro de nós!
A
felicidade não é um sentimento que possa vir de fora para nós, pelo contrário, a
felicidade verdadeira e indestrutível, tem que vir de dentro para fora. Temos
que ser felizes pelo que somos e não pelo que temos. Temos que ser verdadeiros e
autênticos connosco próprios. Não podemos pôr nas mãos de outras pessoas o poder
de comandar a nossa vida e decidir se somos felizes ou
não.
Enquanto
focalizarmos a nossa felicidade fora de nós, corremos sempre o risco de ser
infelizes. Se a nossa felicidade estiver guardada dentro de nós, naquele lugar
onde nada nem ninguém pode alcançar, ninguém no-la pode
tirar.
Ninguém
deve ser feliz pelo que tem, mas sim pelo que é!
Se
somos felizes apenas porque alguém nos ama, quando esse amor acaba, ficamos
extremamente infelizes, mas se formos felizes “apesar do amor”, quando o amor
acabar não vamos ficar infelizes, porque a felicidade não estava ligada ao amor,
mas sim ao lado do amor.
Tu,
que te consideras infeliz, aprende a agradecer à vida, ao universo, (seja o que
for em que acredites). Agradece por aquilo que tens! Não reclames se tens louça
para lavar, antes, agradece por a teres, é sinal que tiveste comida na mesa!
Tens um tecto para te abrigares, tens amigos, tens saúde... Não reclames tanto
da vida! Se pedes uma laranja à vida e ela te dá um limão, sê criativo e faz uma
limonada!
Pode
faltar-te alguma destas coisas, mas provavelmente, não te faltarão todas. Sente
a felicidade crescer dentro de ti ao sentires o calor do sol, ao sentires a
brisa que te afaga o rosto, ao contemplares o mar ao entardecer, disfrutando de
um pôr-do-sol maravilhoso, ao ouvires o canto dos pássaros, ou ao sentires a
suave fragância das flores...
Isto
é a verdadeira felicidade, aquela que se encontra nas pequenas coisas, que
afinal, são tão grandes e tão importantes! Sente-a a crescer no peito, em ondas
de amor universal e incondicional, ondas cada vez maiores, até que explodem para
fora de ti, expandindo-se no espaço à tua volta, contagiando quem se aproxima,
libertando uma energia de amor e alegria de viver!
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