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Moura
encantada
Um
dia sonhei com um castelo
Eu era
uma moura encantada,
Sonhava
com teus olhos negros
Esperava
apaixonada…
No
dia em que tu partiste
Jurámos
amor eterno,
Esperei
cada vez mais triste,
Passou o
Verão e o inverno
Via o sol
e via a lua,
Via uma e
outra vez,
Via os
meses a passar
Esperava
mês após mês.
Sonhava
com teus olhos negros,
Com teus
beijos, doces, quentes,
Entre
sonhos e desejos
Soltava
suspiros ardentes!
Teus
olhos doces e meigos
Entravam
nos meus, e assim
Tua alma,
minha alma
Fundiam-se
dentro de mim.
Boca
rubra de mil beijos,
Pétalas
de rosa, sobre a minha,
Neste
jardim de saudade,
Eu
esperava tão sozinha…
Durante o
calor da batalha,
Tua alma
por mim clamou,
Papoilas
fizeram a mortalha
Quando o
teu corpo tombou.
Passaram
os dias, os anos
A
juventude murchou,
Os
cabelos branquearam
A minha
vida acabou.
Idália
Henriques
3 comentários:
Mammy,
eu gosto muito deste poema. Embora seja meio triste é bonito. Faz lembrar a Florbela Espanca. :)
Beijos,
Cris Henriques
http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com
Às vezes esquecemos que a vida não espera, e esperamos... e a vida passa.
bjks doces
Pois é Marly. Ás vezes deixamos a vida passar, à espera de...nada. E o encanto dá lugar ao desencanto.
Beijo do coração.
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