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sábado, 22 de setembro de 2012

O VENTO QUE SOPRA DAS FLORES




«Há alguns anos , em Seattle, Washington, vivia um refugiado tibetano de 52 anos de idade.
“Tenzin”, é como vou chama-lo. Foi -lhe diagnosticado como portador de uma forma de linfoma das mais fáceis de curar.
Ele foi internado num hospital e recebeu a primeira dose de quimioterapia.
Mas durante o tratamento, este homem normalmente gentil tornou-se agressivo e irritado; arrancou a agulha intravenosa do seu braço e negou-se a cooperar.
Ele então gritou com as enfermeiras e discutiu com todos ao seu redor.
Os médicos e enfermeiros ficaram desconcertados.
Depois, a esposa de Tenzin falou com o pessoal do hospital.
Ela contou que Tenzin foi um prisioneiro político dos chineses por 17 anos.
Eles mataram sua primeira esposa e ele foi repetidamente torturado e brutalizado durante todo o tempo em que esteve preso.
As normas e regulamentos do hospital, juntamente com a quimioterapia, fez Tenzin recordar todo o sofrimento que passou nas mãos dos chineses.
“Eu sei que vocês querem ajuda-lo,” ela disse, “mas ele se sente torturado pelo tratamento.
Eles fazem com que ele sinta ódio internamente – da mesma maneira que os chineses fizeram ele se sentir.
Ele prefere morrer do que viver com o ódio que ele está sentindo agora.
E, segundo nossas crenças, é muito ruim ter tamanho ódio no coração na hora da morte.
Ele precisa estar apto para rezar e limpar seu coração.”
Assim, o médico dispensou Tenzin e recomendou uma equipe da clínica de repouso para visita-lo em casa.
Uma enfermeira foi encarregada de cuidar dele.
Ela entrou em contacto com um representante da “Amnistia Internacional” para pedir conselhos.
Ele disse que a única forma de sanar o trauma da tortura era “falar a sobre a tortura.
“Essa pessoa perdeu sua confiança na humanidade e sente que a esperança é impossível.”
Mas a enfermeira encorajou Tenzin a falar sobre as suas experiências, ele ergueu suas mãos e fê-la parar.
Ele disse, “Eu preciso aprender a amar de novo se eu quiser curar a minha alma.
Sua tarefa não é fazer perguntas. Sua tarefa é ensinar-me a amar novamente.”
A enfermeira respirou profundamente e perguntou, “E como eu posso fazê-lo amar de novo?”
Tenzin respondeu prontamente, “Sente-se, tome o meu chá e coma meus biscoitos.”
O chá tibetano é um chá preto forte, coberto com manteiga de iaque e sal. Não é fácil de bebe-lo!
Mas, foi o que a enfermeira fez.
Por várias semanas, Tenzin, sua mulher e a enfermeira tomaram juntos o chá.
Também conversaram com os médicos para achar formas de tratar suas dores físicas.
Mas era a sua dor espiritual que deveria ser diminuída.
Cada vez que eu chegava, via Tenzin sentado de pernas cruzadas em sua cama, recitando preces de seus livros.
Com o passar do tempo, sua mulher foi pendurando mais e mais ‘thankas’, bandeirolas budistas coloridas, nas paredes.
Em pouco tempo, o quarto parecia um templo colorido.
Com a chegada da primavera, a enfermeira perguntou o que os tibetanos faziam quando estavam doentes na primavera.
Ele abriu um grande sorriso e disse, “Nós nos sentamos e aspiramos o vento que sopra pelas flores.”
Ela pensou que ele estava a falar poeticamente, mas suas as palavras eram literais.
Ele explicou que os tibetanos fazem isso para serem pulverizados com o pólen das novas flores, carregadas pela brisa.
Eles acreditam que esse pólen é um potente medicamento.
No primeiro momento, encontrar muitas flores parecia um pouco difícil.
Mas, um amigo sugeriu que Tenzin visitasse algumas floriculturas locais.
A enfermeira ligou para o gerente de uma floricultura e explicou-lhe a situação.
Sua reação inicial foi “Você quer o que???”
Mas quando eu expliquei melhor o meu pedido, ele concordou.
Então, no fim de semana seguinte, a enfermeira levou Tenzin, e sua mulher
 e suas provisões para a tarde: chá preto, manteiga, sal, biscoitos, almofadas e livros de preces.
Ela os deixou na floricultura e combinou ir buscá-los pelas 17 horas.
No outro fins de semana, visitamos uma outra floricultura.
E mais outra no terceiro fim de semana.
Na quarta semana, a enfermeira começou a receber convites das floriculturas para Tenzin e sua mulher voltarem novamente.
Um dos gerentes disse, “Nós temos uma nova remessa de nicotianas e lindas fuchsias…ah, sim! E temos belas dafnias.
Eu sei que eles vão adorar o perfume das dafnias! E eu quase me esqueci!
Temos uns novos bancos de jardim que Tenzin e sua esposa vão adorar!”
No mesmo dia, outra floricultura ligou dizendo que eles tinham recebido birutas coloridas para Tenzin saber de que direção o vento estava soprando.
Logo, as floriculturas estavam competindo pelas visitas de Tenzin.
As pessoas começaram a dar atenção ao casal tibetano.
Os empregados arrumavam os móveis de frente para o vento.
Outros traziam água quente para o chá. Alguns fregueses regulares deixavam seus carrinhos de compras próximos do casal.
E no final do verão, Tenzin voltou ao seu médico para novos exames e determinar o desenvolvimento da doença.
Mas o doutor não achou nenhuma evidência de câncer.
Ele surpreendido; disse à Tenzin que ele simplesmente não sabia explicar aquilo.
Tenzin levantou seu dedo e disse,
“Eu sei porque o câncer se foi embora. Ele não podia mais viver num corpo tão cheio de amor.
Quando eu comecei a sentir a compaixão das pessoas da clínica, dos empregados das floriculturas, e todas essas pessoas que queriam saber de mim, eu comecei a mudar por dentro.
Agora, eu me sinto afortunado por ter a oportunidade de ser curado dessa forma.
Doutor, por favor, não acredite que a sua medicina é a única cura.
Às vezes, a compaixão pode também curar um cancro.»
Encontrei aqui
 
 
Amigos/as e seguidores/as, também eu estou a tentar levar um pouco de vento que sopra das flores, um vento de amizade e amor, a uma amiga muito querida que está a sofrer com um cancro. Estou a apoia-la, a ministrar-lhe a medicação e todos os cuidados básicos necessários a quem está a sofrer, a quem está a ver a vida esvair-se sem poder fazer nada que contrarie o destino.
Mulher forte e corajosa, tem lutado até às ultimas forças contra a doença fatal, sem uma queixa, sem revolta, com uma coragem inusitada num corpo tão debilitado pela doença que dia a dia a vai roubando à vida. Exemplo de coragem e abnegação, cada dia com menos forças para continuar esta luta inglória, mas sempre com um sorriso doce nos lábios sem um queixume, vai esperando plácidamente o dia da partida, o dia do "regresso a casa". Amiga generosa, que sempre me ajudou quando precisei. E eu estou com ela, ela precisa de mim e eu vou estar com ela até ao fim, dando-lhe todo o meu amor e fazendo o possivel para que se sinta confortável, tentando minorizar-lhe o sofrimento da forma que me seja possivel.
É por esse motivo amigos, que ando tão afastada dos meus blogs, deixo-vos aqui a explicação, porque entendo que os amigos merecem saber o motivo do nosso afastamento.
Muito obrigada por me lerem, e sempre que me seja possivel vou pondo as vizitinhas em dia e escrevendo algo. 
 
Um beijo carinhoso a quem gosta de mim, e dois a quem não gosta, para amaciar o coração.
 
Idália Henriques

terça-feira, 11 de setembro de 2012

PARA OS MEUS AMIGOS



 
imagem aqui

Olá a todos os meus amigos e seguidores. Tenho andado um pouco afastada dos posts, peço desculpa aos meus amigos, mas a vida não é só blogar. Rsrsrs.

Hoje fui surpreendida pela nossa amiga Elaine, do Blog De dentro Para Fora, que divulgou o meu blog no cantinho dela, tão cheio de coisas boas e interessantes.

Obrigada querida Elaine.

 Não sei se já repararam, tenho um selinho do meu blog para os meus amigos que quiserem levar, vai ficar lindo no vosso blog! rsrsrs.

Beijos para todos e obrigada a quem gosta de mim.

Idália Henriques
Flores para quem gosta de mim


imagem aqui

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VEGETARIANISMO E VEGANISMO - RECEITAS - BC - 2ª FASE




Ora cá estou eu a participar da blogagem colectiva do meu amigo Christian V. Louis do blog Escritos Lisérgicos, em parceria com a minha amiga Alê Lemos do blog Diários de Bordo.

Vou deixar falar um pouco acerca da comida vegana ou vegetariana.

Existem dificuldades quando se faz a mudança da comida tradicional para uma alimentação vegetariana, por vários factores.

 Acredito que, se desde sempre fossemos habituados a esse tipo de alimentação, o nosso organismo funcionava perfeitamente bem com ela, mas como a nossa educação alimentar não foi por essa via, e os nossos hábitos alimentares são baseados na crença de que apenas a carne tem certas proteínas que o nosso organismo necessita, a mudança deve ser gradual.

Nos cereais, nas leguminosas, nos vegetais, não esquecendo as frutas, os frutos secos, e também nas algas marinhas encontramos todos os nutrientes, proteínas, vitaminas e sais minerais que necessitamos para ter uma vida saudável. O segredo é saber conjugar os alimentos para não haver carência de nenhum desses nutrientes.

Conforme já disse na outra blogagem sobre vegetarianismo e veganismo, do nosso amigo Christian V. Louis, sou semi vegetariana, porque ainda desconheço precisamente a forma de conjugar todos os alimentos de forma a não existirem carências. Posso estar errada, mas acredito que estou certa quando penso que a alimentação que apodrece faz mal, intoxica. Perante a natureza a carne apodrece, os vegetais secam. Logo aí existe grande diferença.

Chega de conversa da treta, kkkk e vamos lá às receitinhas. Vou por aqui um prato salgado e uma sobremesa.


STROGONOF DE SOJA ( VEGAN)

Esta receita também pode fazer-se com tofu ou seitan em vez de soja. Se fizer com tofu, este é adicionado quase no final da cozedura para não de desmanchar.

 
INGREDIENTES

1 tira de alga kombu

1 chávena de soja granulada grossa

1 chávena de ervilhas

1 chuchu

2 cenoras

2 batatas medias

2 batatas doces, médias

1 cebola

2 dentes de alho

1 folha de louro

1 pacote de natas de soja

1 chávena de leite de soja

1 colher de polpa de tomate, ou 1 tomate

1 ramo de coentros

Sal, pimenta e noz-moscada qb


PREPARAÇÃO

Põe a soja e a alga de molho durante 20 minutos, para hidratar.

Num tacho põe os alhos, e a cebola picados e a folha de louro. Põe um pouco de leite de soja (ou azeite) e deixa ferver um pouco. Junta a soja hidratada e escorrida, as ervilhas e as cenoras, as batatas e o chuchu cortados em cubos. Junta o resto do leite de soja e a alga cortada em pedacinhos.

Tempera com sal, pimenta e noz-moscada, a gosto  Deixa cozinhar em lume brando até os legumes estarem cozidos, deixando apurar um pouco. (Deve ficar com pouco caldo). Junta as natas de soja, mexe, deixa apurar mais um pouco, desliga o lume e junta os coentros picadinhos e envolve.

Serve com uma salada verde, de agrião ou alface.
 
A minha filhotinha Cris do blog O QUE O MEU CORAÇÃO DIZ, fez 37 aninhos (anões kkkk), e então já que não os pude convidar, vou deixar-vos aqui como presente a receita do bolo de aniversário que fiz para ela.


BOLO DE CHOCOLATE
 
 

INGREDIENTES

BOLO

5 ovos

2 chávenas almoçadeiras de farinha de trigo (que pode ser integral)

2 chávenas almoçadeiras de açúcar

250g de chocolate em pó

1 chávena de água bem quente

1 chávena de óleo

1 colher de chá de fermento em pó

Margarina para untar a forma e farinha para polvilhar

RECHEIO

2 dl de natas vegetarianas

1 lata pequena de pêssego em calda

3 ou 4 colheres de açúcar

COBERTURA

2 dl de natas vegetarianas

1 tablete de chocolate preto para culinária

Pasta de açúcar para a decoração

 
PREPARAÇÃO DO BOLO

Bate as gemas com o açúcar e vai adicionando a água quente necessária para ajudar a formar um creme. Depois junta a farinha com o fermento e o resto da água quente. Bate muito bem com a batedeira e junta o chocolate em pó. Quando tudo estiver bem ligado adiciona o óleo. Continua a bater até obter um creme fofo. Depois adiciona o óleo a pouco e pouco batendo sempre. Por fim, junta as claras batidas em castelo bem firme, envolvendo o preparado.

Vai ao forno num tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha durante cerca de 1 hora. Com um palito verifica se está cozido, desenforma e deixa arrefecer.

 
PREPARAÇÃO DO RECHEIO

Da lata de pêssego retira 4 ou 5 metades do pêssego e tritura o restante com a calda que vem na lata até formar uma calda mais ou menos grossa.

Bate as natas com a batedeira, adicionado a pouco e pouco o açúcar, até formar um chantilly bem firme.

Depois de bem frio, (costumo fazer o bolo de véspera para arrefecer bem) corta o bolo ao meio na transversal. Borrifa as metades com a calda de pêssego. Barra a metade de baixo com o chantilly e põe o restante pêssego que tinha reservado, cortado em bocadinhos pequenos, por cima do chantilly. Depois coloca a outra metade do bolo por cima, montando o bolo de novo.

Pode colocar no frigorífico enquanto prepara a cobertura.

 
PREPARAÇÃO DA COBERTURA

Parte a barra de chocolate em pedacinhos e leca ao lume em banho maria junto com as natas até derreter. Bate bem com vara de arames ou colher de pau, até ficar bem ligado formando um creme homogéneo. Despeja este preparado por cima do bolo e espalha com uma espátula. Como este foi o bolo de aniversário da minha filhotinha Cris, decorei com pasta de açúcar, mas é opcional, fica muito bom apenas com o chocolate, podendo decorar com alguns pedaços de pêssego.

E pronto, aqui fica a minha participação nesta blogagem colectiva. Espero que tenham coragem de experimentar estas receitinhas, porque de certeza se vão deliciar.
Façam o favor de se servir desta fatia do bolo! Bom apetite.
 
 
Idália henriques
 

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